Irisalva Moita (1924-2009)
Portuguese Museologist and Researcher (Olisipógrafa).

 
 
 
Irisalva Constância de Nóbrega Nunes Moita was born on the 21st of May of 1924, in Sá da Bandeira (Lubango, South Angola).
For many years, she was the director of the Municipal Museums of Lisbon, in addition to her extensive research work on Olisipografia (Olisipo being Lisbon´s Ancient Roman name) – a field of study devoted to the analysis of writings connected with Lisbon, notably regarding the city´s historical and urban development -, particularly in relation to Rafael Bordalo Pinheiro. 
She published over 100 articles, most of them precisely focused on Bordalo Pinheiro and the characters of his time, and coordinated distinguished exhibitions, still acclaimed today, such as “The Cult of St. Anthony in Lisbon”, “Lisbon and the Marquis of Pombal”, “Fifteenth Century Lisbon – The image and life in the city”, “Tiles of Lisbon” and “Faiences of Rafael Bordalo Pinheiro”.   
Her numerous publications, such as “The Book of Lisbon”, or the archeological excavations - in which she was a pioneer within an urban context – conducted in the Roman Theatre of Lisbon, The Royal Hospital of Todos-os-Santos and the Roman Necropolis of Praça da Figueira, among other sites, comprise some of her most important contributions towards the enrichment of the history of Lisbon.
Internationally acclaimed as a leading authority on Municipal Preservation, she continued to defend, well beyond her retirement, the cause of the protection of Lisbon´s patrimony – already aided by a cane, Irisalva Moita was still determined to travel through the city on foot, with the intent of denouncing any signs of destruction or attacks on the city´s heritage.
She died on the 13th of June, 2009.
 
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Irisalva Constância de Nóbrega Nunes Moita nasceu a 21 de Maio de 1924 em Sá da Bandeira (Lubango). Foi Directora durante muitos anos dos Museus Municipais de Lisboa, sendo uma grande investigadora da Olisipografia, em especial de Rafael Bordalo Pinheiro. Publicou mais de cem artigos, nomeadamente sobre Rafael Bordalo Pinheiro e as personagens do seu tempo.
Coordenou importantes exposições, ainda hoje de referência, tais como "O Culto de S. António, na região de Lisboa", "Lisboa e o Marquês de Pombal" e "Lisboa Quinhentista. A imagem e a vida na cidade", "Azulejos de Lisboa" e "Faianças de Rafael Bordalo Pinheiro".
As inúmeras publicações, como "O Livro de Lisboa", ou as escavações arqueológicas, de que é pioneira em contexto urbano, realizadas no Teatro Romano de Lisboa, Hospital Real de Todos-os-Santos e Necrópole Romana na Praça da Figueira, entre outras, constituem alguns dos seus muitos contributos para o estabelecimento da História de Lisboa. Foi também colaboradora dos CTT. 

 
A 18 de Maio de 2008, dia Internacional dos Museus foi-lhe atribuída a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa. 
 
 
 
Reconhecida internacionalmente como uma das maiores autoridades em Conservação Municipal, manteve já depois de reformada, a causa da protecção do património da cidade de Lisboa, que, mesmo já ajudada por uma bengala,  percorria a pé, denunciando quaisquer destruições ou atentados ao acervo da Cidade. 
 
Morreu a 13 de Junho de 2009. 
  

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