Born in Berlin, Carolina Michaëlis de Vasconcelos became internationally known for her studies on Linguistics, Ethnography and the History of Portuguese Literature. Self-taught, she began by devoting herself to the study of languages and classical literature, namely Romanic, Slavic and Semitic literatures.
She was the author of critical and annotated editions of Poetry of Sá de Miranda, Life and Work of Luís de Camões, The Songbook of Help, Vicentine Notes, a German edition of the History of Portuguese Literature, and Portuguese Saudade.
Adding to her position as Professor at the University of Lisbon and honorary member of the Berlin Languages Institute, she was awarded the honoris causa doctorship by the Friburg and Hamburg Universities.
Carolina Michaëlis and Maria Amália Vaz de Carvalho were the first two women to be admitted to the Academy of Sciences of Lisbon, on the 13th of June of 1912, despite the resistance displayed by some of its members.
On the 5th of October of 2009, the CTT (Postal Services of Portugal) issued a collection of stamps intended to pay tribute to a group of “women whose actions and testimonies transformed them into figures indelibly associated with the history of the Republic”. Such collection, aptly titled Women of the Republic, “evokes activists of female rights from the early days of the Republic”, and in it one can find Carolina Michaëlis de Vasconcelos, along with Maria Veleda, Ana de Castro Osório, Maria Veleda, Adelaide Cabete, Angelina Vidal, Carolina Beatriz Angelo, Virgínia Quaresma and Emília de Sousa Costa.
Linguista portuguesa, nascida em Berlim. Ficou internacionalmente conhecida pelos seus estudos sobre linguística, etnografia e história da literatura portuguesa. Autodidacta, começou por se dedicar ao estudo das línguas e literaturas clássicas, românicas, eslavas e semitas. Autora das edições críticas e comentadas das Poesias de Sá de Miranda,Vida e Obra de Luís de Camões, Cancioneiro da Ajuda, Notas Vicentinas, uma história da literatura portuguesa em edição alemã e Saudade Portuguesa. Foi Doutora honoris causa pelas Universidades de Friburgo e Hamburgo, Professora Catedrática da Universidade de Lisboa, e sócia honorária do Instituto de Línguas Vivas de Berlim.
Carolina Michaëlis e Maria Amália Vaz de Carvalho foram as duas primeiras mulheres a ser admitidas na Academia de Ciências de Lisboa, a 13 de Junho de 1912, apesar das resistências de alguns membros.
A 5 de Outubro de 2009 os CTT fizeram uma emissão filatélica com o objectivo de homenagear um grupo de “mulheres cuja acção e testemunho as tornaram figuras indelevelmente associadas à história da República”. Esta coleção, denominada Mulheres da República, “evoca activistas dos direitos femininos dos primeiros tempos da República”, e dela faz parte Carolina Michaëlis de Vasconcelos, juntamente com Maria Veleda, Ana de Castro Osório, Maria Veleda, Adelaide Cabete, Angelina Vidal, Carolina Beatriz Angelo, Virgínia Quaresma e Emília de Sousa Costa.
Pelo Edital de 5 de junho de 1972, o seu nome foi dado à Rua A ao Calhariz de Benfica, também conhecida como arruamento ao longo do Caminho de Ferro, com a legenda "Professora/1851–1925".
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